Cena: um jovem está jogando video-game sozinho em seu quarto, toca a campainha e sua mãe bate na porta avisar que seus amigos estão lá fora chamando o rapaz para jogar um futebol. O garoto naturalmente para o jogo, salva (é lógico!), desliga o game e vai ao encontro de seus amigos para uma deliciosa partida de futebol. Simples, não? Pois para 1 em cada 10 jovens que tem o hábito de jogar não é: quando o simples ato de se divertir em frente ao game passa a interferir na vida social e no cotidiano da pessoa, ganha até nome: jogo patológico.
O jogo patológico começa a se manifestar quando ficar em frente ao game ou a net passa a ser primordial: a vida social fica em segundo plano, o rendimento escolar ou profissional são afetados, e em casos mais extremos, até necessidades básicas, como comer, dormir e tomar banho são deixadas de lado.
A necessidade extrema de jogar ainda não é documentada como doença no Diagnostic and Statistic Manual of Mental Disorders, livro-chave da psiquiatria americana, mas já é percebida e tratada em muitos casos. Consultar um profissional da saúde é essencial em caso de suspeita.
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